O bolinho de estudante é um dos doces mais tradicionais da culinária nordestina, especialmente da Bahia. Ele é feito com massa de tapioca, coco ralado e açúcar, frito em óleo quente e polvilhado com canela. É uma delícia que agrada a todos os paladares e pode ser servido como sobremesa, lanche ou café da manhã.
Mas você sabe como fazer um bolinho de estudante perfeito, crocante por fora e macio por dentro, sem que ele se desmanche na hora de fritar ou fique encharcado de óleo? Neste artigo, vamos te ensinar 7 dicas para acertar no preparo desse quitute e deixar todo mundo com água na boca. Confira!
A origem do bolinho de estudante
Antes de aprendermos as dicas para fazer um bolinho de estudante delicioso, que tal conhecermos um pouco da sua história? A origem desse doce é incerta, mas há algumas versões que tentam explicar como ele surgiu.
Uma delas diz que o bolinho de estudante foi criado por escravos que trabalhavam nas fazendas de cana-de-açúcar no Nordeste. Eles aproveitavam os restos de tapioca, coco e açúcar que sobravam das casas grandes e misturavam com água para formar uma massa. Depois, fritavam essa massa em banha de porco e comiam como forma de matar a fome.
Outra versão afirma que o bolinho de estudante foi inventado por estudantes pobres que moravam em pensões em Salvador, na Bahia. Eles compravam tapioca, coco e açúcar nas quitandas e preparavam o doce na cozinha coletiva. O bolinho era uma forma de economizar dinheiro e se alimentar bem.
Independentemente da sua origem, o fato é que o bolinho de estudante se tornou um símbolo da cultura e da gastronomia nordestina, sendo encontrado em diversas festas populares, feiras e mercados. Ele também é apreciado em outras regiões do Brasil, onde recebe outros nomes, como bolinho de tapioca, bolinho de coco ou bolinho baiano.